Fonte: Tnonline
Os reflexos dos 10 dias de greve dos caminhoneiros ainda atingem o fornecimento de gás de cozinha em todo o Estado. Na região, ainda são poucos os estabelecimentos com o produto em estoque. Com o produto em falta, tem revenda adotando o sistema de senhas para atender os consumidores. Apucarana e Arapongas estão entre as cidades com maiores dificuldades em termos de oferta de garrafa, de acordo com o sindicato da categoria.
O presidente do Sindicato das Empresas de venda por grosso e a Retalho de Gás Liquefeito de Petróleo (Sinegás), Sandra Ruiz, explica que a logística do setor é mais complexa do que a dos combustíveis e a grande demanda, dificulta a reposição.
“A maioria das distribuidoras faz o enchimento de botijões em Araucária, região metropolitana de Curitiba. Estes veículos saem do interior carregados de cascos vazios e voltam com os barcos cheios. O que vem acontecendo é que o que chega às distribuidoras já sai imediatamente e não chega às revendas”, afirma.
De acordo com dados do sindicato, que representa os distribuidores de 229 municípios do paraná, durante os 10 dias de bloqueios nas estradas, deixou-se de vender quase 306 mil botijões de 13 quilos. “O prejuízo estimado que tivemos que supera os r$ 21 milhões. Os empresários tiveram que baixar as portas por pelo menos uma semana, porque os estoques estavam zerados. Agora, as cargas que chegam não são suficientes para atender os consumidores. Nosso pedido é que as pessoas que compram apenas o necessário e não estoquem garrafas de reserva em casa, para que possamos satisfazer realmente os que precisam do produto”, disse Sandra Ruiz.
Ivo Guerra, proprietário de uma revenda de gás de cozinha em Apucarana, se queixa da situação. “Estou há 15 dias sem trabalhar. Não sei como vou conseguir pagar minhas contas dessa forma. A última vez que recebi uma carga de gás foi na última sexta-feira: apenas oito garrafas. Como posso trabalhar assim?”, afirma.Segundo ele, muitos depósitos de gás não estão passando o produto para as revendas menores. “Eles recebem os navios e os vendem ali mesmo, direto ao consumidor final, sem passar para os distribuidores. Inclusive alguns dos que estão comercializando o produto com um valor acima de R$ 80, aproveitando-se da situação”, destaca.O proprietário do concessionário diz que o défice de botijões de gás em Apucarana passa dos 20 mil.
Sem previsão”Não sei quando vou receber uma nova carga. O pior de tudo é ouvir acusações absurdas de que estaríamos escondendo gás para poder cobrar mais caro. Tem sido difícil”, diz. Em Arapongas, a escassez também é grande. A maioria das revendas continua sem o produto. Alguns estabelecimentos estão distribuindo senhas para quando o produto chegar. “Assim como a maioria das revendas, estamos sem o produto. Não estamos distribuindo as senhas, mas sei que algumas revendas estão. Não sabemos quando vamos receber mais garrafas, mas acreditamos que amanhã [hoje] deva chegar um novo carregamento”, diza funcionário de uma concessionária de Arapongas, que não quis se identificar.
Link: https://tnonline.uol.com.br/noticias/apucarana/45,466966,05,06,gas-de-cozinha-some-das-revendas-em-apucarana-e-arapongas
Fonte: sinegas.com.br/glp/noticias/item/565-gás-de-cozinha-some-de-revenda-na-apucarana-arapongas
Fonte: imadegeladeira.com/gas-de-cozinha-some-das-revendas-em-apucarana-e-arapongas